segunda-feira, 26 de março de 2012

Por um conjunto de ações urgentes para a contenção da crise climática que se avizinha.



Francisco Milanez
A crise climática que está em curso evidencia o fim de uma forma de vida sobre a Terra, seja o fim de um estilo de vida esbanjador e suicida, ou seja, a espécie humana que pode ser varrida deste planeta. Alguma destas duas terá que acabar. Os indícios, infelizmente, nos remetem ao fim de nossa espécie por termos um comportamento, parte de avestruz, preferindo não ver as evidências ou levantar dúvidas sobre elas, e parte autoconfiante nas possibilidades que a inteligência humana terá de reverter a situação quando chegar a hora. Ambos são comportamentos recorrentes em nossa sociedade que trata os problemas como se fossem meras progressões aritméticas enquanto que a natureza sempre tem nos ensinado por progressões geométricas e por rupturas repentinas e avassaladoras.
Fica evidente a necessidade de empenharmo-nos em alertar e agir rapidamente para que nenhum minuto perdido se transforme em perdas intransponíveis e perenes para nosso futuro. A aparente posição catastrófica logo será esquecida quando superada pelos fatos como tem acontecido nos últimos 40 anos de lutas onde sequer uma vez os ambientalistas foram superados pela ciência que tem invariavelmente aderido nossas posições com um atraso de 20 a 30 anos que talvez seja o tempo que inviabilize uma reversão. 

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